Cobogó! Você pode nunca ter ouvido essa palavra, mas com certeza você já passou por esse elemento de decoração, originalmente brasileiro e nordestino, presente nos mais variados tipos de construções. Originalmente apenas utilizado em fachadas e áreas externas, mas hoje invade o interior e tem seu uso difundido com várias releituras!
As peças trazem personalidade, textura, volume, têm um resultado que remete a estampas e dependendo do estilo pode até dar um certo ar retrô.
Edifício Brasília – Lucio Costa – Foto: Reprodução / sala7design
É possível encontrar cobogós em diversos materiais: em estado bruto (concreto), em cerâmica, vidro, porcelana, gesso, madeira, em pedras, como granito e mármore, e até mesmo em aço — muitos deles podem receber tinta sem problemas. A variedade de materiais com as quais o cobogó está disponível no mercado só comprova sua versatilidade e a quantidade de possibilidades de aplicação.
São diversos formatos e não necessariamente se resumem aos “quadradinhos” tradicionais: também há opções despojadas e contemporâneas. Mas é preciso levar em conta que os blocos são mais frágeis do que tijolos (por serem peças vazadas) e por isso não podem fazer papel de base de apoio, só mesmo de alvenaria de fechamento.
Foto: Reprodução / sala7design
O cobogó foi criado em 1920, em Recife, e seu nome é uma junção das três primeiras sílabas dos nomes dos seus criadores: o português Amadeus Coimbra, o alemão Ernesto Boeckmann e o
brasileiro Antônio de Góis. O fato de ser um elemento vazado dá muita flexibilidade no uso e permite a entrada de luz e de ar nos ambientes.
Você já conhecia essa peça super versátil da arquitetura brasileira? Não deixe de nos contar sua opinião nos comentários!
Com informações de Sala7design.
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